18 abr Crise da Covid-19 obrigou o Supply Chain a se reinventar
A crise inesperada e incomparável que vivemos com a Covid-19 mostrou que o Supply Chain, assim como qualquer indústria, não estava preparado para rupturas na forma clássica de trabalho. Em todo o planeta, os operadores logísticos precisaram se reinventar.
As rotinas diárias de soluções de problemas se mostraram frágeis e pouco eficientes quando nos vimos incapazes de contar com a totalidade de nossas equipes e limitados em nossa capacidade de produção e de abastecimento.
Com a crise do coronavírus, muitas empresas de logística se depararam com picos de abastecimento muito além dos normais. O atendimento de segmentos como alimentício, e-commerce, farmacêutico ou telecom, como é o caso as operações da Pacer, nos colocou na contramão das quarentenas e das reduções de jornadas de trabalho.
Diante deste desafio, tivemos que promover adaptações na nossa rotina para garantir a segurança de nossos colaboradores e, ao mesmo tempo, atender à alta demanda.
Alterações nas escalas dos Centros de Distribuição, para assegurar o mínimo possível de aglomerações e renegociação dos níveis de serviço com os clientes foram algumas das medidas adotadas pela Pacer.
O cuidado no contato com fornecedores e empresas de transportes também foi redobrado. O uso de máscaras, luvas e o distanciamento para manuseio das cargas passaram a ser obrigatórios.
Mas as transformações foram muito além dos processos internos. Estamos observando como operações mais automatizadas podem passar por momentos críticos com menos traumas.
Empresas mais bem posicionadas tecnologicamente, com soluções mais leves e eficientes, como sistemas em nuvem, estão apresentando um bom desempenho na crise.
A Pacer vem buscando seguir esse caminho. Remodelamos os fluxos internos de operação e reconfiguramos funções do nosso sistema de gerenciamento de estoques (WMS), visando à eficiência das operações.
Além disso, estamos participando de uma série de conferências via web com fornecedores, que estão apresentando novas soluções. Temos analisado as opções mais adequadas para este momento, principalmente as mais leves e eficientes, e avaliando quais os ganhos desses novos modelos em comparação com os oferecidos até então.
A crise que vivemos vai passar, mas temos que refletir muito sobre o futuro das operações e em como lidar com situações semelhantes, de restrições de demandas e de circulação, mesmo que sejam em menor escala. Estar preparados para enfrentar cenários de grande adversidade, com agilidade, flexibilidade e eficiência, é o principal aprendizado deste momento.