23 fev Pacer aposta em 5G e terceirização logística como vetores de crescimento em 2021
Operador logístico tem como clientes algumas das principais empresas do setor de telecomunicações e foco na implantação de redes em todo o Brasil
Programado pelo governo para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano, o leilão do 5G no Brasil será a maior oferta pública do mundo nesta tecnologia, cuja capacidade de transmissão de dados é cem vezes mais rápida que a atual. A necessidade de implantação de novas redes em todo o Brasil será também um desafio de infraestrutura. E essa é a principal aposta da Pacer Logística para o crescimento em suas operações neste e nos próximos anos.
A Pacer tem como clientes algumas das principais companhias do setor de telecomunicações, como fabricantes internacionais e operadoras de alcance nacional. “Essas empresas farão investimentos pesados na tecnologia 5G e nós estamos bem posicionados para atendê-las, com mais de 15 anos de experiência em instalações de redes de telecom em todo o Brasil”, diz Alexandre Caldas, CEO da Pacer.
Outro vetor de crescimento para a Pacer em 2021, na avaliação de Caldas, será a terceirização de operações logísticas, que deve ser impulsionada pela necessidade de redução de custos das empresas, em resposta à crise.
“Os desafios da pandemia reforçaram a importância de contar com estruturas mais flexíveis. E a Pacer tem como característica principal a flexibilidade de soluções adequadas para a realidade de cada cliente”, completa Caldas.
Balanço de 2020
Em 2020, apesar da crise gerada pela pandemia de Covid-19, a Pacer também registrou algumas conquistas. A principal delas foi um contrato de transportes de equipamentos de telecomunicações de fabricante multinacional, em diversas regiões do país.
No segundo trimestre do ano passado, com as regras mais rígidas de isolamento social, houve também um aumento da demanda por serviços de telecomunicações. “As operadoras nos acionaram para o reforço de infraestrutura em regiões onde antes não havia um grande fluxo de dados”, conta Caldas. No entanto, no segundo semestre, os investimentos ficaram em compasso de espera, uma vez que a pandemia seguiu afetando a economia.
Mesmo diante das dificuldades de 2020, Caldas avalia que foi um ano de aprendizados. “A forma de fazer negócios mudou. Aprendemos a trabalhar com o inusitado. Mas o Brasil já vinha de sucessivas crises e isso nos capacitou a fazer os ajustes necessários”, avalia o executivo.